terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Capitulo 1, parte 1 (continuação)

   Elizabeth, acorda em meio a calmaria da tempestade, que se fora, mas deixaras marcas tristes em sua memória, o corpo molhado sentia um frio inconfessável, também nunca sentido por ela, estas escuro ao ponto de não enxergar nem sua próprias pernas, com a mão direita sentia a grama em sua volta, repousa seu braço esquerdo flexionado no chão com intuito de se levantar, mais o corpo esta estranhamente mais pesado do que de costume, ainda esta bem cansada, com o corpo todo dolorido, pelo esforço físico que fizeras mais cedo, vira se de barriga para cima trocando de posição, percebe as penas como se tivesse levado uma surra, mais também pude ser menos a sensação estava na mesma posição desmaiada por horas, sentia uma certa calma, agora contemplava o ceú estrelado, quem diria que esse mesmo ceú logo mais cedo abrigava nuvem maciças e uma senhora tempestade. pensou ela  ao contemplar tão pela paisagem, bordada por pontos luminosos em um manto azul escuro, Uma pena estarmos em lua minguanti, pois se fosse em face de cheia esse campo seria iluminado e eu poderia ver o que a em um palmo de minha face. exclamou em voz alta, com entonação de desagrado, tinha lembranças vagas da floresta a sua frente, mas também lembrava triste de antes do desmaio ter mudado de posição, o pior de tudo é que andei em círculos, agora nem sei pra que lado procurar!
    Agora ja bem lúcida, tenta uma vez mais levantar se, lentamente porem, de uma forma bem positiva, ela se levanta e avista de longe uma luz, que parecia ser de um lampião, resolve ir ate a luz, mais primeiro deixaras um ponto de referencia, para se precisar voltar, Elizabeth aproveita que a terra esta molhada e começa a cavar com as as mãos, e enterra uma de suas meias deixando uma pequena ponta para fora, durante o dia eu poderei ver e se preciso for voltar ate aqui. Tola ela, achava que os treinamentos que ja mais prestaste atenção em quanto era guria no acampamento dos escoteiros de sua cidade, seria de grande utilidade, não tinha certeza se era isso mesmo, ou com gravetos ? aaah que seja, quem não tem cão cassa com gato mesmo...
   começou a caminhar em direção a luz, percebia que estava um pouco longe, mais estava determinada a seguir, enquanto o espaço se tornava estreito entre ela e a tal luz, um certo frio tomava conta de sua alma, sabia que era medo, mais não um medo comum como se fosse receio, mas um medo aterrorizado de arrepiar ate o ultimo cabelo de seu ser, a essa altura de distancia mínima ja sentia as pernas tremeram e os dentes frio, garganta seca, e olhos vidrados, quem séria? o que séria? peço a Deus que nada me aconteça...
 - hora...hora... veja bem quem esta pedindo a ajuda de Deus agora ?
disse o estranho que segurava o lampião a sua frente, Elizabeth da um pulo pra trais, mas em silencio se pergunta se tinha dito isso em voz alta? não recordava de tal feito... sentiu um calafrio, pois também não tinha visto os lábios do estranho se moverem,
     Pelas barbas de meu avô Erick, ele não falou pensou! eu acho que estou em estado de choque.
mantinha se estática, dura como uma pedra, respirando entre os dentes, ela podia sentia o ar minucioso entrando em sua narina e balançando os cabelos do seu nariz, em pânico, lembrava que desmaiara mais cedo por não respirar, melhor respirar, pensou ela, dessa distancia ele me alcança com o esticar de seu braço, seja o que Deus quiser! respirou fundo, enchendo os pulmões e soltando rápido, com quem se enche de coragem, soltou uma pergunta sem pensar, um tanto quanto rápida em voz alta e com entonação de bravura. Q-QUEM EIS TU ?
      Seu semblante não abrigava o medo, mostrava um olhar ameaçador, com a pele entre as sobrancelhas franzida seguida de uma delas arqueada, com o peito estufado igual a uma pombinha, com cara de valente, os punhos fechados, pronta para o ataque, achava que estava a enganar aquele desconhecido.
    Foi quando ele da um paço em sua direção e Elizabeth solta um grito pavoroso, fino e sem controle, caio sentada no chão com as mãos no rosto sujo, as pernas encolhidas, quase em posição fetal, enquanto ele se aproxima, ela suplicou entre sussurros,
 - Não me machuque, por favor ! só estou atrás de um guri. disse ela
enquanto ele estende a mão em sua direção, completando.
- Moça, deixe me lê ajudar sim?
Elizabeth, abre os olhos e vai tira as mãos lentamente de seu rosto, em quanto se pergunta, se o estranho era hostil ? ja podia ver entre os pequenos espaços que se formavam ao deslizar de suas mãos em seu rosto....

3 comentários:

  1. Michele, adorei o teu conto.
    Para contar histórias não basta apenas ler, mas também interpretá-las com Arte.

    Abraços e Ótimo final de semana minha querida.

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  2. Michele, Indiquei teu blog ao Prêmio Blog de Ouro de 2011.
    Segue o Link => http://migre.me/3X65y

    Abraços e Ótimo Sábado!

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  3. Noossaaa Lauraaa muito Obrigado pela indicação flor, que honra bah guria to emocionada bjs

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