quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Capitulo 1, parte 1

   Durante muito tempo pensei que não poderia vencer. Que meus medos cresciam mais que eu mesma a cada dia que passava. Hoje percebo que não, que a resposta para tudo estava dentro mim, esse tempo todo o que faltava era mesmo auto conhecimento, esperança na vida, esperança no próximo, esperança em minha mesma, de uma forma ou de outra somos algo pra completar as lacunas do tempo, respostas com pernas, e alegrias vivas, sonhos talvez um tanto quanto insanos mais com um fundo de verdade, com tudo acho mesmo é que temos tudo para sermos felizes só não sabemos como usar, por termos essa errante ideia de que isso é mais um degrau, mais uma etapa ou um estado de inércia vital, marcada por títulos e brasões materiais, esquecemos que somos mais alma do que carne, na qual comemos de uma forma brutal, também esquecendo que a carne do consumo diário é viva, com falta sentida por seus parentes pelos quais nunca mais verás, mais em fim quem se importa não é mesmo ?
  Completo que a felicidade é algo para ser sentida, não alcançada é uma forma de bem estar, ser feliz é mais que um degrau em direção a plenitude surpreendente mente feliz. Não é, e nunca vai ser !respondeu ele. pois as coisa mudando todos os dias as energias se renovam, e os ciclos não param de girar, o curso da vida segue em direção ao que você desejar, por mais que isso seja algo assustador de se entender, e é mesmo!disse ele novamente a me interromper. me deparo com uma pequena lacuna entre os dias em que vivemos felizes, não percebemos o como somos completos e sempre queremos mais, nada sacia a cede do mais e mais e mais, nos afastamos de pessoas, das quais o coração bate e assim temos a suave sensação de bem estar, só pelo fato de estar. sabemos o porque? -não! disse o menino completando, -por que a felicidade não se explica! (nesse momento enquanto olho para cima ja me mostro bem aborrecida com suas intervenções). E por alguns aborrecimentos mundanos tornamos ásperos em nossas palavras e atitudes e espantamos o que faz o coração sentir se vivo.
   Uma vez mais ele me retruca, mais dessa vez com uma exclamação, ei espera um pouco! disse ele pulando de cima da arvore na qual estou a repousar, sobre suas raízes encontrei acento e por minhas gosta deslizar em seu tronco largo. fico surpresa ao notar que o menino não aparentava mais que 5 anos de idade, com roupas humildes camisa branca porem ja um pouco em poeirada, bermuda azul marinho com joelhos esfolados, sapatinhos e meias que um dia foram brancas, face suja por brincar entre as folhas secas, com a cabeça coberta por uma boina azul, acentuava os olhos também azuis, porém, em tons bem claros, com sua bermuda cinza claro e suspensórios, cabelos vermelhos bem curtinhos. Ele torna a falar com jeito de sabido, exímio conhecedor do assunto. - Olha estou aqui a escutar vocês moça, e tenho uma pergunta a lhe fazer. se sabes de tudo isso o por que continua a sofrer ? gaguejei e sem o que responder, como se o tempo para-se, chego a perceber o vento bater na grama verde que nos rodeava, enquanto ele se mostrava impaciente pelo minhas resposta, eu me sentindo em um canto sem ar.
   -bem... respondo com intuito de completar, mas ele não me deixa terminar e diz: Não sabe né ? enquanto balança a cabeça como se espera se que eu falha-se, em tentativa de resposta, começa a anda com as mãos nos bolsos em minha direção, quando vejo chegar bem perto de mim, noto que ao retirar as mãos do bolço e estender em  minha direção, cai um punhado de terra, a palma e dedos cheios da mesma, ele completa, -pois bem vou te contar uma historia sobre um homem que viveu a muito tempo atrás.
    Ao dizer isso, ele rouba de mim meu diário e corre em direção ao campo verde e aberto, que seguido seria tomado pela floresta densa, a nossa frente. Gritei em pedido de espera, mais o vento so trazia o som de seus sorrisos felizes por me fazer correr, corri muito ao ponto de sentir minha cabeça doer , o que mais assustava-me era ver as suas pequenas pernas ganhando território e afastar-se em uma velocidade, que deixava-me confusa,  como eu com quase 1.80 de altura parecia estar correndo dentro da água, contra o correnteza do mar? Senti meus cabelos escuros e opacos pelos tempos, esvoaçados para trás, o vento batia em meu rosto e trazia o aroma da terra e da grama quente, apesar do vento estar frio eu podia sentir o calor do sol que me trazia a sensação de estar viva novamente.
   Gritei novamente EI! POR FAVOR MENINO, AI ESTA MINHA VIDA, e ele virou se para tras enquanto corria e gritou dizendo:
ENTÃO JÁ ESTAVA NA HORA MESMO, DE LEVANTAR E CORRER, ISSO É, SE NÃO QUISER PERDER SUA VIDA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário